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Local: Porto Alegre, RS, Brazil

Inspirada num conto de Eduardo Galeano, a música que A MULHER DE OSLO canta ecoa aldeias, possui várias línguas e sotaques musicais, parte de um extremo sul onde o Brasil se confunde com a pátria do pampa e é também argentino e uruguaio. Ecoa mouros em Portugal, tangos dos Bálcãs, sangradas pop songs de perda. Durante a apresentação, o público entra em momentos únicos compartilhando os segredos dessa mulher que vem de longe. Sons de sitar indiano, de viola caipira, de instrumentos tão regionalmente universais como o acordeom ou o violão de nylon . Sons de canções quase perdidas misturadas com outras recém-descobertas. Sons vindos de longe no mundo, sons do quintal de casa. Sons dessa mulher que conta histórias que são daqui, dali, de qualquer lugar... .

17 novembro 2006

Eu estava em casa, sentada, pensando... Me levantei, fui até a prateleira e peguei o primeiro livro que a minha mão alcançou...



“ Marcela esteve nas neves do Norte.
Em Oslo, uma noite, conheceu uma mulher que canta e conta.
Entre canção e canção, essa mulher conta boas histórias, e as conta espiando papeizinhos, como quem lê a sorte de soslaio.
Essa mulher de Oslo veste uma saia imensa, toda cheia de bolsinhas. Dos bolsos vai tirando papeizinhos, um por um, e em cada papelzinho há uma boa história para ser contada, uma história de fundação e fundamento e em cada história há gente que quer tornar a viver por arte de bruxaria. E assim ela vai ressuscitando os esquecidos e os mortos; e das profundidades desta saia vão brotando as andanças e os amores do bicho humano, que vai vivendo, que dizendo vai.”
Eduardo Galeano

...E foi assim assim que tudo aconteceu!

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